Falsificações: A ferida da indústria.

29.7.15


As marcas há muito decretaram guerra à falsificação ou contrafação. Malas, óculos, sapatos, roupa, maquilhagem, nada escapa à indústria paralela.

A propriedade intelectual, que funciona como catalisador para o desenvolvimento das respetivas marcas e consequentemente para a evolução da moda no seu contexto geral vê todos os dias a sua segurança ameaçada.

Na Europa, a propriedade intelectual representa a maior fonte de emprego atingindo cerca de 39% do PIB, segundo a CEO do Comité Colbert, Elisabeth Ponsolle des Portes.

Esta organização, que junta 80 marcas de luxo francesas, em conjunto com a UNESCO lançam este verão uma campanha para combater este flagelo.

Nas redes sociais vamos poder encontrar hastags como: #Engagés #Commited #Comprometidos, dependendo do país onde estejamos ou da língua que falamos.

Para estas instituições a falsificação de um artigo atinge muito mais do que o seu criador ou a marca a que pertence. Atinge acima de tudo a cultura e a criatividade no seu todo. Comprar artigos contrafeitos significa menos dinheiro para investir em criatividade e em desenvolvimento.
Simultaneamente acabaremos por assistir à extinção de muitos postos de trabalho.

Para além das organizações temos também figuras públicas que estão a tentar, com a ajuda da sua imagem mudar mentalidades, principalmente na Ásia onde a falsificação e a venda ilegal atingem números elevadíssimos.
O último exemplo é o da ativista e cantora Taylor Swift, que junto de marcas como o Alibaba e o JD.com tem mostrado na China que todos ganham se não se comercializarem marcas falsificadas.

Em Portugal as autoridades apreendem todos os meses muito material contrafeito. Mas o mais surpreendente é ver que muito desse material já é confecionado em Portugal e não na Ásia, Índia ou Turquia, como até aqui.

Para um país que pretende dar cartas no mundo dos têxteis e calçado estas não são boas notícias pois descredibilizam a nossa imagem lá fora.


#NãoSejasCúmplice   #ParaFalsificacoes   #EuComproOriginal



Foto: Wikimedia (WT-shared) Traveller at wts wikivoyage). Direitos públicos.
Baseado num texto de Ana Fernández Abad para a revista SModa (nº201) do jornal El País
Dados: UNESCO, Comité Colbert e Internet News Network.

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